2007/06/17

Sobre a natureza dos avatares

Hoje me peguei novamente pensando sobre avatares. Essa idéia foi bastante longe, reunindo temas também interessantes como o conceito de humanismo e redes de relacionamentos pessoais.

Em um conceito bastante amplo os avatares poderia-se definir um grupo de indivíduos que se tornam capazes de entender um certo código. Este código, que não se baseia em regras, conduz ao desenvolvimento de uma civilização capaz de viver em harmonia. Este código não pode ser escrito, mas somente percebido intuitivamente. A aplicação deste código se reflete naquilo que constitui o humanismo: a capacidade do ser humano de ir contra os seus instintos naturais de agressão, acúmulo de bens, segregação, etc.

Uma vez conhecedores deste código os avatares iniciam também instintivamente a induzir a mesma capacidade intuitiva em outras pessoas. Com isso são formadas redes pessoais bastante coesas, onde seguidores se aproximam para se alimentar da saberdoria e bem estar característicos dos avatares. Certas vezes estas redes de relacionamento se estendem por várias gerações, baseado em fragmentos da vida dos avatares transmitido através da tradição oral ou escrita

Não consigo entender o que separa um avatar reconhecido em vida daqueles que continuam com seguidores após a sua morte.

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